Saí de Sampa com a Nina Hagen na manhã de quarta feira, em pleno feriado e depois de uma viagem deliciosa cheguei em BH no meio da tarde. Depois de penar um pouco por causa de hotéis (aguardem texto irado a respeito) fui descansar e me preparar para a maratona que é enfrentar um Salão durante 4 dias.
Apesar de saber que qualquer salão é finalizado pouco antes da abertura ao público, me assustei quando entrei no espaço reservado ao MOTOFAIR. Parecia tão...cru, que por alguns instantes pensei que havia entendido mal e que só abriria no dia seguinte. Aí fiquei sabendo que o principal motivo do atraso generalizado foi o feriado no dia anterior(Tiradentes), mas quase milagrosamente, algumas horas depois, no meio da tarde, já estava tudo em ordem.
Parabéns para o pessoal da Motofair e também aos expositores, que aceleraram forte e bem. Essa questão se ter um feriado antes é um detalhe a ser estudado com atenção, pois exige mais planejamento e antecipação, incluindo aí detalhes de produção, custos de viagens, hospedagem e alimentação de todos os expositores e suas equipes.
Nosso stand, montado com nosso parceiro K2on foi prejudicado por nosso fornecedor de banners, que errou as medidas dos painéis do Scala Rider e da MXR (erro médio) e dos banners do Alma Selvagem e do Alma 70 (erro gravíssimo). Resultado, o cara errou feio e nós ficamos com 2 paredes vazias.Esse cara, never more.
Mas mesmo assim, ficou bacana, com os ótimos produtos da K2on: os intercomunicadores Scala Rider by Cardo e as motos MXR, que chamaram a atenção e despertaram o desejo de muitos mineiros, que como sabemos são chegados numa poeira. E o modelo Supermotard abalou forte também. O Scala Rider fez o maior sucesso entre os motociclistas e o stand esteve sempre cheio e vendendo bem. O Emerson Lima e Wagner, da K2on, foram incansáveis e mantiveram a simpatia e alto astral o tempo todo, atendendo, informando e orientando os muitos visitantes do stand compartilhado.
Outro "stand amigo" na Motofair foi a ABRACICLO, nosso patrocinador master das viagens de divulgação dos filmes, e em seu monitor podiam ser vistos nossos trailers, o que me enche de orgulho no bom sentido.
Sobre os filmes Alma Selvagem, aconteceu uma coisa mágica, que mexeu bastante comigo: como se tratava de um evento com 4 dias de duração, conheci pessoas que já conheciam o filme Alma Selvagem e foram buscar o Alma 70. Essas pessoas especialíssimas falaram coisas que me obrigaram a conter a emoção o tempo todo.
Elas me fizeram perceber que entenderam plenamente as intenções desses trabalhos e que a paixão por motos nos une definitavamente, de uma forma muito especial. Como disse aos meus filhos na volta, essa pessoas me deixaram com uma sensação maravilhosa, a de que tudo valeu e vale muito a pena. Voltei para Sampa com minha energia vital multiplicada por 100 e com mais vontade do que nunca de seguir em frente. Nunca vou me esquecer dos rostos, das palavras e da emoção de estar com essas pessoas.
Aliás, foi por causa disso tudo que na viagem de volta decidi iniciar imediatamente o terceiro filme Alma Selvagem, que vou lançar em novembro deste ano! Isso estava completamente fora dos meus planos, mas um alma selvagem sempre dá um jeito em tudo, então aguardem que semana que vem eu conto. Como sempre digo, dentro de um capacete, em uma estrada, as idéias voam alto. Aí é só estacionar a moto e começar a fazer.
Imagino que nos proximos dias teremos uma bela cobertura da mídia impressa e eletrônica e como não tenho nem tempo de editar este post como gostaria, deixo aqui algumas imagens. Todas as pessoas que aparecem, são muito queridas por mim.
A elas e a todos os outros que não fotografei na correria, deixo aqui um baitabraço e muito carinho.
E vamos em frente!
