sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Cafe Racer:


Esta é uma legítima Honda 750 Cafe Racer, feita na Recar, indo para o local das filmagens do Alma 70 em julho. Nesse dia, em Tamboré, o Gabriel Marazzi andou e deu suas impressões sobre várias clássicas da época. Vocês vão se deliciar com o ronco dela, assim como o Augusto da Recar acelerando na Castelo Branco... Dá prá ver pela foto, pela cara do Augusto? Não?
Então aguardem o filme. Está ficando um beleza!

domingo, 16 de agosto de 2009

Yamaha Midnight Star



Sempre invejei, no bom sentido é claro, meus amigos jornalistas especializados em carros & motos. Sempre pilotando os ultimos modelos, os lançamentos, às vezes protótipos em desenvolvimento, Ficava uma dúvida, porém: e na hora de devolver, como é que fica?
Dói muito? rerere.

Esse foi mais um sonho que me alegro de estar realizando, desde que alguma fabricas, representadas por pessoas de alma selvagem, nos apoiaram cedendo alguns veículos. E agora tenho a certeza de que dói sim, dói muito devolver uma moto, mesmo que tenha ficado conosco somente por alguns dias. Dá vontade de trancar a garagem. De acelerar rumo a um pôr-do-sol sim. Acho que não me acostumaria nunca. Valeu, Yamaha, valeu Marcel.

Este é um VIDEO-ZITO: feito com uma microcam totalmente automática, sem view-finder, visor, ou algo parecido, absolutamente subjetiva e nervosa, como o nosso olhar. A gente não sabe bem o que está gravando, por isso é legal. Absolutamente intuitiva. Aí pega um som do cacete e monta. E solta na web...

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

GABRIEL MARAZZI, O CARA:




Outro dia estava tentando lembrar com clareza do momento exato em que decidi convidar o Gabriel a ser o apresentador do "Alma 70, motos clássicas". Confesso que não consegui, não sei porque.

Sei que faz poucos tempo, mas o momento... não consigo lembrar. Ás vezes acho que é porque isso já estava decidido faz muito, muito tempo... e não por nós.

Engraçado. Um dia,logo depois de já estarmos trabalhando no filme, o Gabriel me contou que mexendo em alguns papéis, encontrou por acaso uma carta escrita em 1981 por seu pai, Expedito Marazzi e dirigida a mim. Não acreditei na... coincidência?

Na época eu trabalhava na Proeme, uma das pricipais agências de publicidade da época e já era metido a fazer projetos especiais, inventar coisas diferentes e etc. O Expedito tinha montado a primeira Escola de Pilotagem Marazzi e eu queria fazer uma ação ligando o aprendizado de pilotagem segura a um dos nossos clientes, juro que não lembro qual. E nesses contatos, que não foram muitos, fiquei fã do Expedito. Era um cara fantástico. Uma das coisas que ficaram na minha memória foi um encontro que marcamos em Interlagos e ele apareceu com uma Amazonas 1600, a maior moto do mundo, fabricada no Brasil e com motor VW. A moto era enorme e o melhor, sem me conhecer direito, ele jogou a motona na minha mão para uma volta inteira em Interlagos. E a bagaça, apesar de desajeitada, andava bem até... Eu adorei.


Depois de muito anos, através de amigos comuns, reencontrei o Gabriel e somei os sentimentos que guardei do pai aos que senti pelo filho e tenho orgulho de dizer, ficamos amigos. E como se fosse um roteiro previamente ensaiado, foi assim, sem mais nem menos que eu o convidei para ser o apresentador do filme e ele aceitou.

Com animo e disposição de adolescente pilhado, ele me ajudou a pensar, a entender e interpretar os sinais vindo desse mundo que ele conhece muito bem.

Mais do que um fio condutor do documentário, ele foi o MEU fio condutor.

Com todo o seu conhecimento, carga genética de 3 gerações, talento como jornalista e especialista em história automotiva, engenheiro meticuloso e piloto sensível, o Gabriel conseguiu trazer para o nosso filme uma coisa difícil de conseguir: ALMA.